sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

CRISTÃO CONDENADO POR APOSTASIA


Assadullah está em uma prisão de exploração em um distrito de Mazar-e-Sharif, no norte do Afeganistão. Fontes disseram que sua família não obteve sucesso em sua libertação, apesar de pagar subornos a funcionários. Devido à sensibilidade das acusações, nenhum advogado se comprometeu a defendê-lo. Assadullah não relatou maus-tratos na prisão.

Segundo informações de fonte anônima, o cristão ficou diante de um juiz pelo menos uma vez desde sua prisão. O juiz perguntou-lhe a fé que seguia e Assadullah confirmou ser cristão.
Embora sua família tenha tolerado a sua nova fé, eles não estão satisfeitos, e há alguns dias seu pai o deserdou. Assadullah se tornou cristão há cinco anos.
"Ele quer que outros saibam que não tem medo, e que sua fé é forte", disse a fonte à Compass Direct. " Ele sente muita falta de uma Bíblia."

O cristão pede oração pelos cristãos afegãos, para que continuem firmes na fé. Musa, outro cristão preso no país (saiba mais), e Assadullah são os únicos ex-muçulmanos na prisão no Afeganistão, e ambos são acusados de apostasia punível com a morte sob a sharia (lei islâmica), que ainda é aplicada no país.
No mês passado, em novembro, no Relatório Internacional Anual sobre Liberdade Religiosa 2010, o Departamento dos Estado Estados Unidos informou que o respeito pela liberdade religiosa no Afeganistão diminuiu no ano passado,"particularmente para os grupos cristãos e indivíduos."

A Constituição afirma que o Islã é a “religião do Estado” e que nenhuma lei pode ser contrária às crenças e provisões da religião sagrada do islã. "O Relatório indicou que a conversão do islã é entendida pelos clérigos islâmicos, bem como muitos cidadãos, como violação dos princípios do islã.
No entanto, o país assinou a Declaração Universal dos Direitos do Homem que estipula a liberdade religiosa, incluindo a liberdade de mudar de fé. A Constituição do país prevê igualmente uma medida de liberdade religiosa nos termos do artigo 2 º, artigo 3 º, mas limita a aplicação de todas as leis se forem contrários à "crenças e as disposições da religião sagrada do islamismo".

Outra fonte que pediu anonimato, disse que o processo contra a Musa e Assadullah tipifica a intolerância e a aversão inerente no islã. Ele disse que a sentença possível seria a morte, e que se Musa fosse libertado o seu único recurso seria a de deixar o país ou ser morto.
"Nós tentamos o máximo possível levar as coisas a fim de revelar esta situação injusta, sabendo que o Afeganistão é um dos signatários da Convenção dos Direitos do Homem", disse ele. "Mas essa falha grave dos Direitos Humanos é mais ou menos aceito como um caso ‘tão sensível’ e que ninguém quer realmente lutar contra", declara.

Tradução: Carla Priscilla Silva
Fonte: Compass Direct

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

CRISTÃO APEDREJADO NO PAQUISTÃO


Em 29 de outubro, muçulmanos presos em uma prisão no noroeste da província de Punjab, no Paquistão, apedrejaram quase até a morte um cristão condenado injustamente de "blasfêmia", segundo o pai da vítima.

Imran Masih, de 19 anos e membro da Igreja Protestante do Paquistão (tradução livre), ainda se recupera no hospital distrital Hazro, onde foi admitido na Unidade de Terapia Intensiva no dia do ataque.

Ele trabalhava em uma barbearia de Hazro, perto de Attock, em julho de 2009, quando o proprietário, Nadeem Haider, o acusou de roubar 5.000 rúpias (60 dólares americanos).

O funcionário da delegacia de polícia local Junaid Mirza disse aos investigadores e a Compass Direct que Haider pagou o inspetor Jamal Khan da delegacia de Madina para torturar Masih. Haider e Khan, então aumentaram a acusação de blasfêmia contra Maomé, o profeta do islã, e a Corte do Tribunal Judicial de Risalat Khawaja (tradução livre) condenou Masih a 10 anos de prisão em 03 de agosto.

Em 29 de outubro Masih estava sentado após as orações de sexta-feira quando um grupo de presos começou a apedrejá-lo com as rochas dos campos da prisão, gritando que ele era um blasfemo e deve ser morto.
Haider disse no mês passado ao pai de Masih, Basharat Masih, que garantiria que o filho não sairia vivo da prisão. O ancião Masih suspeita de Haider e Khan como arranjadores do apedrejamento.

Recado da RIC: Por favor faça uma oração após a leitura de cada notícia postada aqui.


Tradução: Carla Priscilla Silva
Fonte: Compass Direct / Missão Portas Abertas

terça-feira, 23 de novembro de 2010

IRMÃOS CRISTÃOS MORTOS A TIROS

Dois irmãos cristãos foram mortos a tiros no norte do Iraque na segunda-feira, dia 22, informou a polícia local. Trata-se do último de uma série de crimes contra essa minoria religiosa no país.

Os irmãos Saad e Raad Hannah estavam trabalhando na loja de produtos automobilísticos deles, em Mossul, quando homens armados chegaram a atiraram neles, fugindo em seguida, segundo a polícia.

Um funcionário de um hospital de Mossul confirmou as mortes. As fontes pediram anonimato, pois não estavam autorizadas a falar com a imprensa. Vários cristãos estão deixando o Iraque, em meio ao temor por causa de uma série de ataques contra pessoas dessa religião.

O pior deles foi um ataque insurgente em uma igreja católica durante uma missa, em Bagdá, que matou 68 pessoas no começo de novembro. As informações são da Associated Press.

Fonte: Estadão.com.br / Missão Portas Abertas

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

NO CORAÇÃO DO NEPAL

O Pr Ratna (Um dos pastores adotados pela RIC no Nepal) me levou a um complexo de templos hindus. Fiquei chocado. Até então todas aquelas fotos que circulam pela internet mostrando as práticas (para nós) absurdas do hinduísmo, não passavam de algo distante, e ainda que registrado pelas fotografias, pareciam mais com imagens tiradas de uma ficção de horror, do que da própria realidade.
Pude observar pessoalmente aquele estado de profunda desgraça espiritual em que este povo se encontra chafurdado.

Na verdade ele não tinha a intenção de me levar ao tal lugar, mas como ao passarmos pela área, vi muitos macacos brincando aos bandos, ele me perguntou se eu gostaria de tirar algumas fotos. Os macacos se concentravam ali porque, como vim saber mais tarde, na área havia um complexo de templos inclusive o templo do deus  que esqueci dos macacos e quando fui ver estávamos dentro do recinto “sagrado.” Só a vista dos sacerdotes hindus já revelam o quanto são oprimidos. O choque cultural causa estranheza mas o opressão é mesmo flagrante. 

O Pr Ratna foi um sacerdote Hindu. Enquanto andávamos pelas ruelas milenares de Katmandu me falava acerca do lugar e dos seus rituais. Chegamos a um certo lugar onde havia muita fumaça e na medida em que o vento soprava, um cheiro estranho impregnava o ar e nossas roupas. Foi então que, para o meu terror mais completo ele apontou para uma série de piras onde muitos corpos estavam sendo queimados. Quando percebi que aquela fumaça que nos envolvia era a fumaça dos corpos queimados tive vontade de sair correndo, mas já era tarde pois estávamos completamente defumados...

Um misto de perplexidade e dor sequestraram meu coração. Desejei imensamente intensificar o apoio à frágil igreja Nepalesa. Os cristãos no Nepal são muito poucos mas a Igreja tem crescido apesar das restrições e ameaças. Suas necessidades são imensas e os pastores em sua maioria são muito carentes. Passe ao Nepal e ajude-nos. Com pastores bem assistidos temos esperança de vermos o trabalho florescer na terra que hoje ainda encontra-se sob trevas espessas.

sábado, 16 de outubro de 2010

CRISTÃOS NA PALESTINA

Um líder da Igreja em Israel, cuja identidade não é revelada por questão de segurança, confirma que vem mantendo contato com cristãos recém-convertidos do islã. Ele informa que eles estão vulneráveis e precisam do apoio da Igreja.

"Nós precisamos ajudá-los e orientá-los. Sei que preciso estar próximo deles", declara.
Esta atitude tem provocado reações de grupos islâmicos. O líder cristão e sua igreja têm recebido sérios alertas de que devem interromper o contato com a população muçulmana. Devido à tensão crescente, algumas famílias abandonaram a congregação com medo de serem abordadas e sofrerem ameaças.

"Não temos problemas com a autoridade Palestina", afirma o líder da Igreja. Nós cremos que eles fazem o melhor para proteger os cristãos, mas é de um pequeno grupo de fanáticos que estamos recebendo ameaças; estes são difíceis de serem controlados pelas autoridades.

Motivos de oração:

Ore pela proteção da comunidade cristã na Cisjordânia, especialmente por aqueles sem passado cristão.

Ore para que este líder específico, e também pelos pastores em situação semelhante para que recebam de Deus sabedoria e força neste momento.

Ore pelos cristãos da Palestina que passam por dificuldades e/ou sofrem ameaças. Ore para que o Senhor os ajude a tomarem as melhores decisões.

Tradução: Joel Macedo
Fonte: Portas Abertas

CRISTÃOS PERSEGUIDOS NA INDONÉSIA


Dois líderes da Igreja Protestante Cristã Batak, na Indonésia, foram atacados a caminho da reunião de oração no dia 12 de setembro.

Asia Sihombing foi esfaqueado a caminho do culto que lideraria quando passava por uma área reservada pra outdoors. Luspida Simandjuntak saiu ao seu socorro, mas foi golpeada com um pedaço de pau. Sihombing foi levado a um hospital local, onde teve que ser submetido a uma cirurgia por causa de seus ferimentos.

A polícia local alegou que a razão desse ataque não foi de cunho religioso. No entanto, Luspida informou ter reconhecido os agressores de outras manisfestações durante seus cultos.

Esta é a sexta denúncia de ataque a essa congregação, que foi forçada a realizar seus encontros ao ar livre depois de uma controvérsia com autoridades locais.
No dia 8 de agosto, um motim de 300 muçulmanos cercou e agregiu os cristãos durante um evento de oração (Prayer Focus Update September 2010) com sapatos e frascos de água. Encurralados, ainda foram atingidos com socos. Os muçulmanos deixaram pelo menos uma dúzia de feridos, incluindo o seu líder.

Pedidos de oração:

Ore pra que os cristãos continuem corajosos, e que o coração de seus perseguidores seja transformado por meio da perseverança desse grupo de fiéis.

Ore pra que as autoridades da Indonésia atuem protegendo os cristãos contra a violência, e assegurando que lhes seja permitido se reunirem em prédios.

Tradução: Fabiane Fagundes Schütz
Fonte: Barnabas Fund  

PERSEGUIÇÃO NA ÍNDIA


No dia 14 de setembro, os cristãos de um vilarejo indiano que trabalhavam na construção de uma igreja foram agredidos por extremistas anticristãos.  

Os radicais destruíram completamente as novas instalações em dois dias e, apesar da congregação ter a permissão do governo para construir a igreja, os extremistas a demoliram assim mesmo. Eles deixaram implícito que os cristãos foram desonestos na requisição de permissão sobre o que estavam construindo e os acusaram de não possuir uma permissão válida para construção.

No dia da demolição, o pastor da Gospel do Asia, Paul Joseph e sua congregação haviam completado boa parte do edifício. Junto de outros líderes a polícia foi acionada, mas se recusou a prestar ajudar.

No dia seguinte aos ataques, os radicais pressionaram os moradores da região a assinar uma petição contra a construção da igreja. Ignorando os apelos dos cristãos para cessarem os ataques, os agressores insistiram e disseram: "Nós não queremos nenhuma igreja nesta área".

Esse incidente entristeceu profundamente Paul Joseph e sua família. Ele agradece as  orações pelos cristãos, para que permaneçam firmes na fé, e possam reconstruir sua igreja.

Tradução: Maria Cecília Maia
Fonte: ASSIST - News Service  

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

NO CORAÇÃO DE UGANDA

Após uma semana de atividades na cidade de Kangulumira, nos confins de Uganda, após um culto animadíssimo (que começou às 8 da manhã e terminou às 15h) na igreja do Pr Stephen Sentongo, nos preparamos para uma boa caminhada em direção ao Rio Nilo, onde realizaríamos os batismos de dezenas de pessoas que haviam confessado a Jesus durante os dias da cruzada.

Era grande a animação. Tomamos os trilhos pelo meio do mato debaixo de um sol quase escaldante. Alguns proseavam, outros cantavam, enquanto uma imensa procissão fazia seu curso em direção às águas limpas, lindas e também perigosas, do lendário rio.

Eu havia pregado uma mensagem especial da parte de Deus para aquele povo e eles estavam visivelmente alegres, o que não é nada excepcional em se tratando de África. São alegres por natureza, mas podia perceber uma alegria diferente. Ainda que tenhamos referências de alegria, satisfação, felicidade, nada se compara quando a atmosfera do céu envolve uma comunidade que cultua o Deus vivo!

Pelo caminho, além das crianças que agarradas em minhas mãos, seguiam fazendo festa, outras que iam sendo encontradas, diziam em coro: "Muzungo, muzungo!" que significa algo como "branquelo." Em nenhum momento suas palavras carregavam a intenção da ofensa. Era a celebração da diferença e até da perplexidade, uma vez que alguns nunca tinham visto ou tocado um homem branco.

Chegamos finalmente às águas. Os nativos checaram a área cuidadosamente antes de entrarmos no rio. Fui com a mesma calça que havia pregado e com camisa, respeitando os códigos da cerimônia a partir do nosso costume no Brasil. Antes de entrarmos nas águas o Pr Sentongo, para minha surpresa, tirou calça, camisa, ficando só de calção, com um sorriso amplo, pegou na minha e disse: "Vamos Pr Luiz, vai começar." E assim eu entrei todo farisaico nas águas da humildade e simplicidade africana.

Como o grupo era grande, chamei também o Pr Ricardo Abreu para entrar nas águas e nos ajudar. Enquanto batizávamos o povo cantava ininterruptamente enchendo a mata ao redor com aquela incrível e inesquecível melodia. O missionário Alexandre que viajava conosco, de câmera em punho, registrava aquele momento fantástico.

Terminado o batismo da multidão, eu que já sempre fui fascinado por água, não pensei duas vezes. Dei um mergulho prolongado e começei a nadar vigorosamente, dando braçadas cheias de alegria e contentamento, grato a Deus pelo privilégio de estar ali naquele dia, com aquele povo. Minha satisfação foi interrompida por gritos que vinham da margem... era o Pr Sentongo qque acenava pedindo que eu voltasse imediatamente! Retornei sem saber exatamente o por que de tamanha agitação.

Disse a ele assim que saí arfando das águas: "Pastor, não se preocupe pois sei nadar bem!"
"Não é esse o problema pastor - retrucou ele - o problema são os crocodilos!" - E em seguida contou, para meu espanto - como crocodilos e hipopótamos matam dezenas de pessoas todos os anos ali mesmo naquela região. Meu encanto com águas lindas do rio acabou ali.

Fui informado que deveríamos nos dirigir para outro ponto do rio onde o acesso era mais fácil pois estavam trazendo uma senhora de 86 anos para eu batizar. Fomos levados a outro trecho belíssimo daquele rio encantador onde nos deparamos com dois jovens carregando uma senhora idosa em direção às águas. Chamei novamente o Pr Ricardo Abreu para descer comigo e juntos batizamos aquela irmã. Quando ela emergiu das águas os presentes irromperam em júbilo, gritando "aleluias" e "glórias!"

Tão logo terminamos os batismos, um chuva fina surgiu como que do nada causando em todos a impressão de que o Senhor estava fechando aquele momento com uma chuva de bênçãos sobre todos nós. Aqui e ali ouvia comentários que diziam: É chuva de bênção!

Partimos de Kangulumira no dia seguinte em direção a Kampala, de onde voaríamos para a África do sul. Ao decolar do aeroporto de Entebe, olhando a vista belíssima do imenso lago Vitória logo abaixo, senti uma ponta de saudade antecipada e naquele momento me certifiquei de que estavámos saindo de Uganda, mas Uganda jamais sairia de nós.

ISAIAS E ELIAS

A história da fé foi escrita por homens e mulheres incríveis. Alguns deles eram de nobre nascimento, a maioria não. Encontramos na história da fé profetas como Isaias, conhecido como um profeta palaciano, de linhagem nobre, acostumado a assentar-se à mesa com os reis... Por outro lado a história da fé tem muitos Elias, Eliseus, Amós, homens de origem humilde e sem recursos materiais.

Homens como Abraão, Isaias, Salomão, Isaias, Daniel, entre outros, não precisariam de uma ajuda financeira para o sustento de si e de suas famílias; Há, entretanto, na história da fé aqueles que, sem posses, precisam sim de ajuda... Eles não deixaram de existir. Os Amós de Deus, os Elias e Eliseus, estão espalhados por aí e precisam do suporte de pessoas com tenham o coração como o daquela Sunamita, que servia o profeta Eliseu.

A INTERNATIONAL FELLOWSHIP NETWORK existe para cuidar dos Amós, dos Eliseus de Deus. O Senhor colocou em nossos corações a incumbência de "tornar-lhes o fardo mais leve, para que possam andar mais rápido".  A IFN tem se esforçado para providenciar algum refrigério para esses pastores espalhados por países pobres da África e Janela 10/40. Muitos já tem sido abençoados mas há um número imenso que ainda necessita de apoio. Ajude-nos a estender nossa destra a esses queridos heróis da fé contemporâneos.